segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Eu Sou um Cyborg, E Daí? (Ssa-i-bo-geu-ji-man-gwen-chan-a) 2006

Cha Young-goon (Lim Su-Jeong) é hospitalizada numa clínica psiquiátrica, por acreditar que é uma ciborg. Ela recusa toda a comida que lhe oferecem, preferindo carregar as "baterias" através de um transistor. Cha usa a dentadura da avó e fala com todos os aparelhos eletrónicos. Mas o seu caso não é o único: está rodeada de pacientes que têm interlocutores imaginários. Quando o belo e anti-social Park Il-Soon (Rain) é internado, tudo muda para ela. Não demora muito tempo até que eles se envolvem, mas a saúde jovem piora cada vez mais.
Depois de três filmes que o revelaram em questões tão obscuras como o roubo de órgãos, o incesto e o rapto de crianças, sempre envolvidos pelo tema-chave da vingança, para o seu projecto seguinte, Park Chan-wook escolheu um tema muito mais leve, ao qual deu o fantástico título de "I’m A Cyborg, But That’s OK". Um filme que poderia ser descrito como uma comédia romântica excêntrica, mas o realizador sul Apesar da sua premissa estranha, a verdadeira força do filme reside na abordagem totalmente não convencional ao tema da doença mental, que geralmente é retratada através de um realismo sombrio, ou de um drama optimista. Em vez de se concentrar na natureza restritiva e deprimente da deficiência mental, Park convida-nos a experimentar a vida através da mentalidade dos seus personagens, tornando as suas actividades e empreendimentos bizarros não só emocionantes, mas também estranhamente tocantes. 
A fotografia de Jeong Jeong-hun é deslumbrante. Tendo trabalhado com Park desde "Old Boy", ele cria uma vez mais visuais deslumbrantes.

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